12 de julho de 2016

"Já ouviu falar de Orixá na Escola?" Evento discutirá Racismo e Intolerância na Educação


[Rio de Janeiro] "Já ouviu falar de Orixá na escola?" 

Sob reflexões a partir da questão que nomeia o encontro, o evento organizado pelo Agô - Coletivo de Estudantes Afroreligiosos, em parceria com o LEÁFRICA, dialogará sobre o racismo e intolerância religoiosa no cotidiano escolar, Lei 10.639, sua aplicação, e novas diretrizes para o ensino.

O Evento acontecerá na próxima terça-feira, 19 de julho, às 14H, no IFCS - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais do Rio de Janeiro

A aprovação da Lei. 10.639 fez com se tornasse obrigatório a adesão nos currículos escolares de todos os níveis de escolarização o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira. Contudo, sua implentação tem sido fortemente dificultada na realidade de várias instituições de ensino em todo o Brasil. Para além do já convencionado ensino eurocêntrico nas escolas, o avanço expressivo do cristianismo neopentecostal, com projetos de poder e sociedade bem específicos, ocorre-se uma forte resistência por parte de professores, alunos e pais que se recusam a trabalhar com esse tipo de conteúdo em sala de aula. Inseridos nesse contexto, elementos significativos da cultura e história africana e as religiões de matriz afro tem sido demonizados e rejeitados em diferentes instituições.



  
O evento contará com a participação de três mulheres de muito Axé que compartilharão suas experiências profissionais de aplicação e pesquisas sobre a lei 10.639:

Viviane Martins - professora da rede pública em Itaguaí, realiza um trabalho incrível com seus alunos do ensino básico, unindo representação, musicalidade, corporeidade e auto-estima. O mais recente viralizou e diversas páginas do facebook, ligadas ao candomblé e a educação, compartilharam. O Vídeo já recebeu mais de 126 Mil visualizações Clique aqui e Assista!

Rosiane Rodrigues - Yalorixá, antropóloga e escritora, seus livros para-didáticos são um instrumento para aplicação da lei 10.639. Tudo começou após ter sido proibida de ver seu filho e considerada insana por ser religiosa de matriz africana.
Monica Lima - professora de História da África do Instituto de História da UFRJ e coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos, tem largo estudo sobre a lei 10.639 e nos dará um panorama desses anos desde a aprovação. 

Para mais Informações e confirmar Presença no evento, acesse o link: https://www.facebook.com/events/276173772747838/

Créditos: Foto 1 -Acervo pessoal da Professora Viviae Martins / Foto 2: Jornal Extra de 26/01/2009

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